Brasil: Dilma presenta su nuevo gabinete y afirma que reforma ministerial fue para atender demandas de partido aliado

Dilma dá posse a novos ministros e afirma que atendeu à coalizão que a elegeu

A presidente Dilma Rousseff deu posse nesta segunda-feira (5) a dez ministros e afirmou que a reforma da Esplanada dos Ministérios foi realizada para atender às demandas do partido da base aliada.

“Queremos garantir mais equilíbrio à coalizão que me elegeu e deve governar comigo. É um ato típico de governar rever continuamente a estrutura do Estado”, afirmou a presidente.

Dilma voltou a citar a criação da Comissão Permanente de Reforma do Estado que, segundo a presidente, “irá trabalhar de forma sistemática para manter a estrutura do estado sempre mais eficiente”, argumentou, informando que a comissão será presidida pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e integrada pelos ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Joaquim Levy (Fazenda).

A presidente afirmou que a comissão visa preparar o Estado “para realizar o reequilíbrio fiscal necessário para a retomada do crescimento econômico”.

Aos novos ministros, Dilma pediu que trabalhem mais, “com mais foco e eficiência, buscando fazer mais com menos recursos, dialoguem muito e sempre, com a sociedade, com parlamentares, partidos e com os movimentos sociais”.

A presidente também fez um pedido ao novo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. “Recomendo que seja um parceiro de todos os ministérios”. Líderes de partidos da base, sobretudo do PMDB, vinham apontando o ex-titular da Casa Civil Aloizio Mercadante (agora na Educação) como um dos principais problemas do diálogo do governo com o Congresso.

Durante apresentação dos novos ministros, Dilma reclamou da organização do cerimonial, que esqueceu de incluir algumas autoridades que estavam no evento às quais a presidente agradeceu pela presença. “Hoje o pessoal do protocolo está meio esquecido”, queixou-se.

Jornal do Brasil

Dilma Rousseff: “Tenemos un Brasil para gobernar hasta 2018”

La presidenta Dilma Rousseff dijo el lunes al poner en funciones a sus nuevos ministros que las reformas ministerial y administrativa anunciadas la semana pasada harán que el Estado sea más eficiente, garantizando un control de los gastos y el equilibrio de la coalición que sustenta su gobierno.

“Recomiendo a todos mucha dedicación, ya que tenemos un Brasil para gobernar hasta el 2018”, dijo Dilma en referencia a los movimientos que quieren su salida de la presidencia.

La reforma redujo a 31 desde 39 el número de ministerios, y además extinguió y fusionó secretarías.

En la ceremonia del lunes asumieron diez ministros.

“Todos queremos un Estado más preparado para realizar el reequilíbrio fiscal necesario, imprescindible para recuperar el crecimiento. Estamos empeñados en este reequilibrio de las cuentas, en la reducción de la inflación y en la recuperación de la confianza de los inversores”, señaló.

La reforma contempla además la extinción de 3.000 cargos de confianza, la reducción de 10 por ciento en los salrios de los ministros, límites en gastos con pasajes aéreos, teléfono y la revisión de contratos de alquiler y prestación de servicios.

Los ministros que asumieron fueron: Ricardo Berzoini (secretaría de Gobierno), Miguel Rossetto (Trabajo y Seguridad Social), Nilma Lino Gomes (Ministerio de las Mujeres, Igualdad Racial y Derechos Humanos); Marcelo Castro (Salud); Aloizio Mercadante (Eduación); Jaques Wagner (Casa Civil); Aldo Rebelo (Defensa); Celso Pansera (Ciencia y Tecnología); Helder Barbalho (Puertos); y André Figueiredo (Comunicaciones).

Brasil 247

Após reforma ministerial, Dilma espera melhorar o humor do PMDB

Depois de aumentar seus tentáculos sobre a Esplanada dos Ministérios, com o domínio de sete pastas, e de conseguir que o ministro Aloizio Mercadante perdesse a caneta da Casa Civil, o PMDB terá de entregar ao governo um clima bem mais ameno no campo político, em sua atuação no Congresso.

É o que espera a presidente Dilma Rousseff que, em discurso escrito, desta vez, por ela mesma, deixou claro que as mudanças anunciadas na reforma tinham o objetivo explicito de melhorar a qualidade da relação com os partidos aliados. O governo espera que o PMDB entregue como recompensa, uma mudança de humor na política.

Isto significa garantir condições para que a presidente possa se desvencilhar de arapucas já armadas. Uma delas é o julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU), das contas do governo em 2014 e, no meio disso, as chamadas pedaladas fiscais. O TCU pode julgar as contas, rejeitá-las, mas caberá ao Congresso a palavra final sobre o assunto.

Além disso, ainda paira sobre a cabeça da presidente mais de uma dezena de pedidos de impeachment que aguardam decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável, de acordo com a Constituição Federal, por colocar, ou não, o processo em tramitação.

A posse dos novos ministros ocorre na tarde desta segunda-feira (5). Na semana passada, logo após o anúncio dos novos ministros, o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), deixou o Planalto prometendo cumprir com a contrapartida do partido e entregar um ambiente político melhor à presidente.

Os rebeldes da bancada da Câmara, que formavam maioria no primeiro mandato de Dilma, liderados por Cunha, e no início deste ano, demonstraram perda de capacidade de articulação na véspera do anúncio da reforma.

Em meio à fome por pastas que imperava no partido, somente um terço da bancada, ou seja, 22 deputados, assinaram um manifesto contra a aceitação dos cargos por parte da legenda.

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