Lula en el Congreso Nacional del PT: “Vamos a volver a gobernar este país a partir de 2018”

Lula a militantes del PT: Vamos a volver a gobernar en Brasil

El expresidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, instó a los delegados al Sexto Congreso del Partido de los Trabajadores (PT) a discutir con profundidad una plataforma de gobierno que responda a las inquietudes de la sociedad brasileña y permita volver a gobernar en esa nación suramericana.

“De aquí tiene que salir un programa con soluciones para este país que pueda ser discutido en cada fábrica, cada plaza, cada calle, cada escuela”, remarcó el también creador y fundador del PT.

“El 2018 está lejos para el que no tiene esperanza, pero para nosotros 2018 ya comenzó. Es por eso que tienen miedo y nosotros tenemos la seguridad de que si la izquierda va a la disputa con un programa bien preparado vamos a volver a gobernar este país”, dijo.

El exmandatario brasileño aludió asimismo al imperativo de transformar el discurso, ampliar las bases electorales a fin de garantizar un mayor número de diputados federales y senadores, y definir ‘lo que pensamos y queremos para el pueblo brasileño’.

El dato: Un estudio publicado en abril por Datafolha mostró que el 30 por ciento del electorado votaría por Lula en una primera vuelta, el doble de su perseguidor más inmediato. Y que solo dos candidatos lo superarían, con poco margen en la segunda.

En otra parte de su discurso, Lula mencionó las masacres mediáticas de las cuales ha sido víctima el PT y pidió que no se preocuparan por su situación personal frente a la feroz persecución judicial de que es objeto por parte de los fiscales de la operación anticorrupción Lava Jato.

Presente también en el acto oficial de apertura del Congreso, la presidenta constitucional, Dilma Rousseff, coincidió en denunciar el uso de las leyes como arma de guerra contra los enemigos políticos y las sistemáticas tentativas de criminalización del Partido de los Trabajadores y sus dirigentes.

El máximo dirigente del PT, Rui Falcao, manifestó por su parte que en los tres días en que sesionará el Congreso se debatirán las tácticas y la estrategia para enfrentar la coyuntura creada por un gobierno ilegítimo, usurpador y hundido en la corrupción que rodea al círculo más intimo del presidente Michel Temer.

Telesur


LULA: “2018 ESTÁ LOGO ALI”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso forte na abertura do 6º Congresso Nacional do PT, nesta semana, em Brasília.

O ex-presidente também criticou o discurso do PT, geralmente focado na própria militância, e disse que o partido deve se reconectar à esquerda, radicalizando posições, se quiser voltar a governar o país a partir de 2018.

Lula admitiu que os últimos seis anos foram “os mais difíceis da história do PT” e pediu que os dirigentes da sigla parem de falar para eles mesmos e discursem para fora, para que a legenda “volte a despertar esperança”.

“Não falem para vocês mesmos, falem para os milhões e milhões de brasileiros que não estão aqui e que precisam que o PT tome as decisões certas para voltar a despertar esperança”, declarou diante de centenas de dirigentes petistas.

“2018 está longe para quem não tem esperança, mas, para nós, 2018 é logo aí, já começou e não estamos com medo. Vamos voltar a governar esse país a partir de 2018”, completou o ex-presidente.

Lula chamou de “canalha” o empresário Joesley Batista, da J&F, que, em delação premiada, disse que pagou propina no valor de US$ 150 milhões para Lula e Dilma Rousseff por meio de contas no exterior.

“Um canalha de um empresário diz que fez uma conta no exterior pra mim e pra Dilma, mas a conta está no nome dele e ele que mexe na grana [plateia ri]. Tá na hora de parar de palhaçada, que o país não aguenta mais viver nessa situação, nesse achincalhamento”, completou o ex-presidente.

Ele repetiu ainda que “já provou” sua inocência e agora quer que “eles provem minha culpa”.

Brasil 247


Dilma: “Só eleições diretas podem devolver democracia ao povo”

A presidenta eleita Dilma Rousseff discursou na abertura do “6º Congresso Nacional do PT – Marisa Leticia Lula da Silva” e denunciou a perseguição jurídica e midiática que busca inviabilizar uma candidatura de Lula à Presidência da República.

Ela defendeu a realização de eleições diretas, a democratização dos meios de comunicação e uma constituinte para promover as reformas e retomar a democracia no Brasil.

“Estamos vendo avanço de medidas de exceção ocorrendo sistematicamente. Precisamos da legitimidade que só o voto direto dá. É diretas por uma questão de sobrevivência do país”, afirmou.

“Nós sabemos que todo cidadão brasileiro tem direito de ser candidato. O que nós queremos é que não inviabilizem nosso ex-presidente Lula em qualquer processo eleitoral. Não estou dizendo que é garantida a vitória, mas, sim, (que é preciso) garantir o direito de qualquer cidadão competir. Se tiver diretas, Lula é meu candidato”, discursou Dilma.

Ela também rechaçou a prática de lawfare por parte do Judiciário ao utilizar das armas jurídicas para perseguir o ex-presidente Lula.

Ela disparou: “Vergonha não é perder eleição. É perder e ganhar no tapetão. Querem eleger um presidente biônico… Só eleições diretas podem devolver a democracia ao povo brasileiro”.

Para Dilma, uma das principais consequências do golpe é a caça aos direitos dos trabalhadores, dos direitos previdenciários, dos jovens e dos direitos sociais. Ela rechaçou as reformas e a lei do teto do orçamento público, que sacrificam o povo em detrimento dos interesses empresariais.

“Tudo isso faz parte dessa consciência da oligarquia brasileira e dessa política frustrada em quatro eleições que tem ambições desmedidas com a mídia e segmentos empresariais e financeiros. Eles se articularam para implantar o modelo que as urnas não reconheceram como sendo aquele que o povo brasileiro queria”, afirmou.

Dilma denunciou, ainda, o caráter misógino, burocrata e neoliberal do golpe. “O grande objetivo estratégico é querer reenquadrar o Brasil socialmente, politicamente e economicamente.”

“Hoje estive em um fórum em São Paulo em um processo que movo contra a revista ‘IstoÉ’. Ela tem componente machista e misógino. Para desconstruir meu governo, eles precisavam desconstruir a minha característica inequívoca: eu sou mulher”, denunciou.

Para a presidenta, o Partido dos Trabalhadores está na vanguarda da luta pelo protagonismo feminino na política por ter eleito a primeira Presidenta da República do País. Ela citou, ainda, a homenagem à ex-primeira-dama Marisa Leticia, uma das mais aguerridas militantes do PT.

Abertura em homenagem à Marisa

Ao som de “Marisa presente”, a abertura do “6º Congresso Nacional do PT – Marisa Letícia Lula da Silva” , na noite desta quinta-feira (1º), homenageou a ex-primeira dama e reforçou a necessidade da união e fortalecimento do Partido dos Trabalhadores para enfrentar o momento de retrocessos e ataques aos direitos da classe trabalhadora.

A cada fala, o orgulho petista brilhava no olhar de cada uma das mais de 1,2 mil pessoas que assistiam à cerimônia no salão principal do Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília (DF).

Durante a abertura, Rui Falcão, que encerra seu mandato neste sábado (3), citou o presidente sul-africano Nelson Mandela para reafirmar a necessidade de esperança neste momento.

PT


Em documento, PT critica Lava Jato, defende saída de Temer e pede diretas

Em um documento que será debatido no 6º Congresso Nacional do PT, que começa nesta quinta-feira (1º), o partido critica a Operação Lava Jato, que ajudou a instalar uma “justiça de exceção” com o “objetivo de destruir o PT” e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O teor do documento será discutido e votado pelos delegados da legenda, que ficam reunidos em Brasília até sábado (3), quando deverá ser eleito o novo presidente nacional da sigla.

O texto afirma ainda haver uma verdadeira “caçada política” a Lula para impedi-lo de se candidatar nas próximas eleições presidenciais, acrescentando que a eleição dele é a condição para revogar as mudanças adotadas pelo governo Michel Temer, a quem classifica de “golpista” e “usurpador”.

O documento pondera que o congresso ocorre em meio à crise política que atinge o governo Temer em razão das denúncias feitas pelos executivos da JBS em delação premiada e pede a sua saída da presidência.

O partido defende a realização de eleições diretas e afirma que, em caso de eleição indireta, não irá votar no Colégio Eleitoral. Pelas regras atuais, se Temer deixar a Presidência, por estar nos últimos dois anos do mandato, a escolha de seu sucessor seria feita apenas pelos deputados e senadores.

“O PT manifesta sua posição inegociável pelas Diretas Já e contra o golpe dentro do golpe. Enfrentamos quaisquer iniciativas das classes dominantes de impor eleições indiretas por meio de um Colégio Eleitoral. O PT rejeita terminantemente as duas alternativas dos golpistas. Para por fim a essa crescente escalada de retrocessos é preciso antecipar as eleições para que a vontade livre e soberana do povo se manifesta nas urnas. O PT não votará no Colégio Eleitoral”, afirma.

O texto faz duras críticas às políticas econômicas de Temer, como a implantação do teto de gastos para as despesas públicas da União e diz que “o desmonte dos direitos trabalhistas trará o aumento do desemprego, da rotatividade da mão de obra e da precarização”, além de uma “queda brutal na renda dos salários no Brasil” e de “inviabilizar a sustentação da Previdência Social”.

O partido ressalta que o programa tocado por Temer é o que foi derrotado nas urnas desde 2003. “Trata-se do projeto dos sem-voto”, afirma.

No documento, o partido fala na possibilidade de retorno ao governo do país, mas que não querem ser “nem um país plutocrático nem meritocrático”. “[…] pretendemos voltar a governar e o faremos reafirmando que não queremos ser um país plutocrático, a serviço dos que ganham sem trabalhar; nem queremos ser um país falsamente meritocrático, que garante para alguns padrões de ‘classe média’, às custas de muitos que são privados do acesso ao consumo e aos direitos”, diz o texto.

A legenda diz ainda que para mudar o Brasil “é preciso conquistar governos”. “Mas exige principalmente construir um novo poder. E construir um novo poder é uma tarefa das organizações da classe trabalhadora, entre as quais o próprio Partido dos Trabalhadores”, afirma.

Autocrítica

O documento também traz um balanço dos governos petistas e faz uma autocrítica, ressalvando que houve “erros” e “insuficiências”.

“Ao realizar o balanço deste período, não podemos deixar de enfatizar nossos êxitos. Não porque não tenhamos cometido erros, tampouco porque tenhamos sido exitosos em tudo. Aliás, se fosse assim, o golpe não teria ocorrido e viveríamos no socialismo”, afirma, acrescentando que “está claro que tiveram sucesso no golpe, também devido a nossos erros e insuficiências”.

No documento, o PT reconhece ainda que já cometeu “falhas” durante as candidaturas do partido. “Parte importante da população brasileira aprovou o que fizemos, em nossas candidaturas, mas não compreendeu adequadamente o vínculo existente entre nossas realizações administrativas e um determinado programa, uma visão de mundo”, diz o texto da carta.

“Nesse sentido, é preciso reconhecer que falhamos em explicar e convencer o conjunto de nosso eleitorado, que os êxitos obtidos por nossos governos só foram possíveis ali onde conseguimos construir políticas públicas que materializassem uma visão alternativa e antagônica à concepção neoliberal, entreguista e antidemocrática que foi hegemônica na presidência da República, entre 1990 e 2002”, conclui.

O Globo


PT divulga teses protocoladas para o 6º Congresso Nacional

A Secretaria de Organização do PT Nacional divulga, nesta segunda-feira (3), as 10 teses protocoladas e que irão nortear os debates preliminares do 6º Congresso Nacional do partido.

As teses tratam dos cinco temas que estão na pauta do Congresso: Cenário Internacional; Cenário Nacional; Balanço dos Governos Nacionais Petistas; Estratégia-Política-Programa; Funcionamento do PT e Organização Partidária.

Além das sete teses apresentadas pelas tendências do PT, uma foi apresentada por um grupo de militantes independentes e outras duas por grupos com o apoio solidário de membros do Diretório Nacional.

O primeiro debate das teses será realizado nesta quinsta-feira (6), em São Paulo. Todos os cinco temas serão discutidos separadamente, como preparação para o “6° Congresso Nacional do PT – Marisa Letícia Lula da Silva”, que será realizado nos dias 1, 2 e 3 de junho deste ano.

Além de iniciar o debate de teses, o PT irá realizar, nesta semana, as eleições diretas em mais de 4,1 mil cidades do Brasil. Cerca de 1,6 milhão de petistas poderão participar do Processo de Eleições Diretas (PED) municipais do PT, que dá início à fase decisiva do 6º Congresso Nacional. Nada menos do que 62.748 filiados se apresentaram para concorrer às direções do PT para os próximos dois anos.

Confira abaixo as 10 teses, seus títulos e os respectivos grupos que as apresentaram:

1 – “A esperança é vermelha: Brasil Urgente, Lula presidente!!!”, inscrita pela Articulação de Esquerda (Bruno Elias, Jandyra Uehara, Adriano Oliveira, Rosana Ramos, Júlio Quadros, Iriny Lopes e Valter Pomar)

2 – “Unidade pela reconstrução do PT”, inscrita por O Trabalho/Diálogo e ação petista (Markus Sokol)

3- “Avaliar, corrigir rumos e mudar o Brasil”, inscrita pelo Movimento PT + Tribo (Romenio Pereira, Antônio Carlos Biffi, Flora Isabel)

4- “Em defesa do Brasil, em defesa do PT, em defesa de Lula”, inscrita pela “Construindo um novo Brasil (Mônica Valente, Artur Henrique, Selma Rocha, Florisvaldo Souza)

5- “Por um partido socialista e democrático! Por um governo democrático-popular” , inscrita pela Mensagem ao Partido (Margarida Salomão, Paulo Teixeira, Carlos Henrique Árabe)

6- “Optei – Em defesa do PT”, inscrita pelas tendências Novo Rumo e Esquerda Popular Socialista (Sheila Oliveira, José Américo Dias e Juliana Cardoso)

7- “Alternativa: Crítica, Autocrítica e Utopia”, Gilney Amorim Viana, Elói Alfredo Pietá, Sérgio Zimke (participantes independentes)

8- “Avante Militância Socialista ao VI Congresso Nacional do PT”, inscrita pela Militância Socialista e por Avante XXI (Renato Simões, Maria do Rosário, Marco Maia)

9- “Estado de emergência petista”, escrita por militantes do Núcleo de Estudos d’O Capital e subscrita por Vilson Oliveira

10- “Lélia Gonzalez – Muda PT com raça e classe”, escrita pelo Quilombo Nacional Petista e subscrita por Liliane Oliveira

PT


Criolo, Mano Brown, Maria Gadú e outros artistas estarão no ato em SP por Diretas Já

Após o ato que aconteceu na praia de Copacabana do Rio de Janeiro e reuniu um público de cerca de 150 mil pessoas em defesa das eleições diretas para a Presidência da República, no último dia 28, é a vez de São Paulo ocupar as ruas da cidade com a presença de grandes nomes da música brasileira.

O ato “SP pelas Diretas Já”, principal bandeira das manifestações populares contra o governo golpista de Michel Temer (PMDB), acontece neste domingo (4), às 11h, na região do Largo da Batata, Zona Oeste da cidade, próximo ao metrô Faria Lima.

Entre os artistas que participarão do evento estão Criolo, Emicida, Maria Gadú, Chico César, Mano Brown, Péricles e Tulipa Ruiz.

O objetivo da manifestação na capital paulista é pressionar o Congresso Nacional a aprovar a emenda à Constituição que permita eleições diretas para a presidência da República.

“Entendemos que esse Congresso Nacional que está aí, com centenas de parlamentares envolvidos em denúncias e escândalos, não tem condições morais de determinar como será o futuro do país”, dizem os organizadores na descrição do evento no Facebook.

Diretas

Nesta quinta-feira (31), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, por unanimidade, em votação simbólica, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 67/2016, que prevê eleições diretas para presidente e vice-presidente da República em caso de vacância dos cargos nos primeiros três anos do mandato.

Para que passe a ter validade, no entanto, a PEC precisa ser aprovada em dois turnos nos plenários do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

Partidos

Após o ato no Rio de Janeiro, os organizadores do evento decidiram ressaltar a importância da luta dos partidos políticos na construção e fortalecimento da campanha por “Diretas Já” e na defesa da democracia. De acordo com a nota divulgada nesta quinta, “Em nenhum momento falamos em barrar ou excluir qualquer movimento do nosso ato, como foi publicado com sensacionalismo, em matérias na grande imprensa”.

Leia a íntegra da nota:

Nós, organizadores do ato ‘SP pelas Diretas Já’, respeitamos a representação e a luta dos partidos políticos engajados pelas Diretas Já e o papel primordial dos mesmos na construção e na defesa da nossa democracia.

Em nenhum momento falamos em barrar ou excluir qualquer movimento do nosso ato, como foi publicado com sensacionalismo, em matérias na grande imprensa. Pelo contrário: achamos fundamental para a relevância da nossa manifestação a participação de todas e todos que estejam alinhados à causa das Diretas.

O que estamos propondo é uma nova linguagem: a partir de uma convocação da manifestação feita por artistas, mídia ativistas e grupos culturais, queremos estimular e envolver diversos setores da sociedade, inclusive os partidos, em torno dessa pauta urgente e que nos une.

Faremos um ato político com arte onde as falas dos movimentos sociais e culturais que acontecerão longo do domingo vão abordar as Diretas Já e outras pautas nacionais de oposição ao desastroso governo Temer.

Reiteramos nosso convite para que todas e todos participem e se manifestem da maneira que desejarem para ocupar o Largo da Batata e fazermos um ato histórico, digno do espírito democrático e inovador da nossa querida cidade.

Brasil de Fato

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