Brasil: detienen al gobernador de Río de Janeiro por corrupción en el caso Lava Jato

Gobernador de Río de Janeiro es detenido por cargos de corrupción

El gobernador de Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezao, fue detenido este viernes, acusado de haber recibido sobornos como parte del esquema de corrupción Lava Jato, reportó la prensa brasileña.

El canal de televisión Globo News difundía en vivo el despliegue de la Policía Federal en la residencia del gobernador, Palacio Laranjeiras. Pezao aún se encuentra en su vivienda, bajo custodia. Se le acusa de recibir sobornos cuando era vicegobernador de Sergio Cabral, quien está actualmente preso.

La policía también allanaba el Palacio Guanabara, sede del gobierno de Rio de Janeiro, en busca de documentación.

La orden de detención fue expedida por el Tribunal Superior de Justicia, y se sustenta en la confesión premiada de Carlos Miranda, operador financiero de Cabral.

Según ese testimonio, Pezao habría recibido una mensualidad de 150.000 reales (unos 40.000 dólares al tipo de cambio actual) y hasta gratificación de fin de año y un bono por 1 millón de reales (unos 263.000 dólares).

El dinero, según la confesión, habría sido pagado por empresas y proveedores que tenían contrato con el gobierno de Rio de Janeiro. El período de pago habría sido de 2007 a 2014. En indagaciones anteriores, Pezao había negado haber participado en este esquema.

El Tiempo


PF prende o governador Luiz Fernando Pezão em mais uma etapa da Lava Jato

O atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi preso na manhã desta quinta-feira (29) no Palácio Laranjeiras, residência oficial do chefe do estado. A operação é baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro do ex-governador Sérgio Cabral, que está preso. As informações são da TV Globo. A ordem de prisão preventiva foi expedida pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde governadores têm foro.

Ação da PF

A Polícia Federal realiza ações no prédio do governador e também há agentes no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, e no Palácio Laranjeiras, residência oficial. Os policiais estão também na casa de Pezão em Piraí, no Vale do Paraíba, na região sul fluminense.

Há ainda mandados contra o ex-secretário de Obras do estado do Rio, Hudson Braga, e dois homens apontados como operadores de um complexo esquema de segurança.

As operações começaram por volta das 6h da manhã envolvendo pelo menos três viaturas e helicópteros que sobrevoam a região.

Terceiro governador do Rio preso

Pezão é o terceiro governador do Rio de Janeiro preso e o primeiro em cumprimento do mandato. Os ex-governadores Anthony Garotinho e Sergio Cabral foram presos. Também foram detidos, anteriormente, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (MDB) e vários parlamentares da Casa.

Além da prisão de Pezão, a ação tem como alvo o atual secretário estadual de Obras do Rio, José Iran Peixoto. Há buscas e apreensão na casa de Hudson Braga, que foi secretário de Obras durante o governo de Sérgio Cabral.

Carlos Miranda detalhou o pagamento de mesada de R$ 150 mil para Pezão na época em que ele era vice do então governador Sérgio Cabral. Também houve pagamento de 13º de propina e ainda dois pagamentos de R$ 1 milhão como prêmio. A ação é mais uma etapa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A ação ocorre três semanas depois de prenderem dez deputados estaduais acusados de corrupção e os agentes e procuradores da República voltaram às ruas na manhã desta quinta-feira (29) para cumprir ao menos nove mandados de prisão, cujo principal alvo é o atual governador do Rio.

JB


Futuro governador do Rio diz que transição não será afetada com prisão

O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSL), afirmou hoje (29), em nota, que a transição não será afetada com a prisão do atual governador Luiz Fernando Pezão (MDB). Segundo ele, o esforço será para reconstruir o estado e, assim, confia nas ações da Polícia Federal.

“A transição não será afetada. A equipe do governador eleito seguirá trabalhando para mudar e reconstruir o Rio de Janeiro”, diz a nota, acrescentando que Witzel “confia na Justiça e na condução dos trabalhos pelo Superior Tribunal de Justiça e pela Polícia Federal”.

As ações que deflagraram na prisão de Pezão e assessores hoje foram movidas pela decisão do ministro Félix Fisher, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em 2017, Fisher foi o relator do processo que desencadeou a Operação Quinta do Ouro, da Polícia Federal, que levou à prisão provisória cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Eles foram acusados de receber propina para fazer vistas grossas em obras e contratos de empreiteiras com o governo estadual.

Os cinco dos sete conselheiros do TCE-RJ foram alvos da operação da Polícia Federal, que investiga um esquema de propina que pode ter desviado até 20% de contratos com órgãos públicos para autoridades públicas.

Agencia Brasil


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