Bolsonaro visitará a Trump el 19 de marzo para hablar de Venezuela

Venezuela y cooperación militar: Trump se reunirá con Bolsonaro en la Casa Blanca el 19 de marzo

El presidente de Estados Unidos, Donald Trump, recibirá a su homólogo de Brasil, Jair Bolsonaro, en la Casa Blanca el próximo 19 de marzo, con quien analizarán diversos asuntos bilaterales como el comercio, la cooperación militar, el crimen transnacional y otras cuestiones, y la crisis en Venezuela.

Así lo informó este viernes en un comunicado la secretaria de prensa de la Casa Blanca, Sarah Sanders, quien indicó que ambos gobernantes hablarán sobre “cómo construir un hemisferio occidental más próspero, seguro y democrático”.

“Los líderes de las dos economías más grandes del hemisferio también discutirán oportunidades para la cooperación en defensa, políticas comerciales a favor del crecimiento, el combate a la delincuencia trasnacional y la restauración de la democracia en Venezuela”, agregó la declaración.

De igual forma, evaluarán el papel que desempeñan Estados Unidos y Brasil en el esfuerzo por brindar asistencia humanitaria a Venezuela.

El pasado 5 de febrero, el canciller brasileño, Ernesto Araújo, anunció en Washington que Bolsonaro se reuniría con Trump a mediados de marzo en la Casa Blanca.

La visita del gobernante brasileño fue precisamente uno de los temas centrales de la reunión que Araújo sostuvo en ese entonces en Washington con el secretario de Estado de EE.UU., Mike Pompeo.

Estados Unidos fue el primer país en reconocer al líder opositor Juan Guaidó como el presidente interino de Venezuela y ha liderado intensas gestiones diplomáticas, que han incluido la imposición de numerosas sanciones, en contra del Gobierno de Nicolás Maduro.

Guaidó se proclamó presidente interino el pasado 23 de enero tras invocar varios artículos de la Constitución venezolana y ha acusado a Maduro de estar “usurpando” la jefatura del Gobierno en su país.

Brasil y Colombia han recibido la asistencia humanitaria enviada por Washington a Venezuela, que Maduro rechaza por considerarla un show político en su contra.

Tanto Brasil como Colombia hacen parte del Grupo de Lima, un foro de países americanos

La Tercera


Visita de Bolsonaro a Trump frustra empresários e investidores

A visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, na próxima semana, não deve resultar na assinatura de acordos comerciais concretos, o que desanima empresários e investidores.

A expectativa inicial no mercado financeiro era que o alinhamento ideológico entre o brasileiro e o presidente dos EUA, Donald Trump, facilitasse a apresentação de detalhes para um acordo de livre-comércio entre os dois países, mas o que deve ser anunciado sobre o tema é apenas um novo protocolo de intenções.

Após o encontro de Bolsonaro com Trump, no dia 19, na Casa Branca, um acordo de comércio não tradicional —em inglês, non traditional trade arrangement— deve ser divulgado.

Com um tratado mais genérico, a tentativa é mostrar que há abertura de negociações para o livre-comércio, porém ainda pouco avançadas até o momento.

A chancela oficial para o fim da bitributação entre os dois países, discutida há anos, também não deve se concretizar.

Com as informações que circulam em Washington, empresários e investidores já tratam a reunião entre Bolsonaro e Trump como simbólica, mas um primeiro passo para o aprofundamento da relação econômica entre Brasil e Estados Unidos.

“O mercado está cético, não acha que vai haver assinatura de algo grande, concreto. Nada que mude os preços de ativos”, afirma Filipe Carvalho, analista de Brasil da consultoria americana Eurasia.

Fontes do governo dos Estados Unidos dizem que a ordem de Trump é de aproximação a Bolsonaro, com o argumento de que o brasileiro está ao seu lado na política e que, por isso, é preciso trabalhar em parceria.

O desafio dos auxiliares do americano, no entanto, tem sido elaborar uma agenda de substância além do encontro reservado e almoço marcados para a terça-feira (19) na Casa Branca.

Em comunicado divulgado na sexta-feira (8), o governo americano afirmou que os presidentes vão discutir cooperação em defesa e segurança e a restauração da democracia na Venezuela, além da construção de um Ocidente “mais próspero, seguro e democrático”.

No Planalto, assessores de Bolsonaro dizem que os acordos vão girar em torno, principalmente, da troca de informação na área de inteligência, defesa e militar e do acordo de salvaguarda tecnológica que vai permitir o lançamento de satélites americanos da base de Alcântara (MA) —este é considerado até agora o ponto mais concreto e estratégico da visita.

Segundo integrantes do governo brasileiro, Bolsonaro não vai mudar a posição do país, contrária à intervenção na Venezuela, nem mesmo se houver apelos diretos de Trump.

Ao final do encontro, a declaração presidencial sobre o tema deve contar com críticas ao ditador Nicolás Maduro e a manutenção de apoio ao líder oposicionista Juan Guaidó, autodeclarado presidente e reconhecido por ambos os países.

Como publicou a Folha, Trump também deve anunciar que o Brasil passará a ter o status de “major non-NATO ally” —grande aliado extra-Otan—, designação que cabe a países que não são membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), mas que são considerados aliados estratégicos militares dos EUA.

Folha de S. Paulo


Encontro com Trump é oportunidade para reforçar laços, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse que o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste mês, “será uma grande oportunidade de retomar os fortes laços” entre os dois países.

Em sua conta pessoal no Twitter, confirmou que, no próximo dia 19, embarca para os Estados Unidos onde terá entre outros compromissos o encontro com Trump. “[Será] Uma grande oportunidade de retomar os fortes laços entre nossas nações na busca de um ocidente com liberdade e prosperidade. Temos muito a somar!”.

Segundo a Casa Branca, entre os temas que poderão ser discutidos no encontro destacam-se a cooperação na área da defesa, políticas comerciais, combate ao crime transnacional e a crise na Venezuela.

Bolsonaro e Trump vão conversar sobre os esforços para fornecer ajuda humanitária à Venezuela. Brasil, Estados Unidos e Colômbia lideraram o movimento de doações para os venezuelanos a partir da cidade colombiana de Cúcuta e da brasileira Boa Vista, capital de Roraima.

Os Estados Unidos, o Brasil e mais de 50 nações reconheceram Juan Guaidó, autodeclarado presidente da Venezuela, como legítimo. Guaidó é presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. O impasse no país vizinho permanece, pois o presidente Nicolás Maduro diz que vai se manter no poder com apoio da China, Rússia e Turquia, do México e Uruguai.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fizeram viagens aos Estados Unidos para preparar a visita do presidente da República.

Paraná Portal


BOLSONARO LEVARÁ A TRUMP ENTREGA DA BASE DE ALCÂNTARA

Depois de consentirem com a entrega da Embraer para a Boeing, em um duro golpe para a indústria aeronáutica brasileira, os militares que dominam o governo de Jair Bolsonaro deram aval ao Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), chamado de “Acordo de Alcântara”, enviada pelos americanos ao governo brasileiro em meados de fevereiro. O acordo vai viabilizar o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no litoral do Maranhão.

Em linhas gerais, os americanos queriam garantias de que seus segredos tecnológicos não seriam revelados. O Brasil, por sua vez, não queria que essas medidas engessassem o desenvolvimento de seu programa espacial.

O último entrave avaliado pela Defesa sobre o AST dizia respeito à previsão de áreas “segregadas”, que no novo texto passam a figurar como áreas “restritas”, as quais Brasil e Estados Unidos administrarão conjuntamente.

O acordo prevê ainda que, em caso de emergência, autoridades brasileiras – como o corpo de bombeiros – poderão ter acesso a essas áreas sem necessidade de consulta prévia aos americanos. Críticos do acordo diziam que a existência de áreas segregadas violaria a soberania brasileira, uma das razões que motivou a rejeição da primeira versão do Acordo, assinada no ano 2000.

Segundo informações do jornal Gazeta do Povo, o Itamaraty se apressa para que o acordo esteja pronto para assinatura durante a viagem do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a Washington, que deve ocorrer no início da segunda quinzena de março. Representantes de indústrias brasileiras e americanas já se organizam para explorar as oportunidades que se abrem. Depois da assinatura, o acordo tem de ser ratificado pelo Congresso brasileiro.

Brasil 247

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